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  • Foto do escritorAgência Trilha

Empreendedores brasileiros que começaram do zero!

Atualizado: 8 de nov. de 2018

Uma das coisas que nos inspiram é mergulhar nas histórias de pessoas que começaram seus negócios do zero. Muitas pessoas acreditam que não é possível começar do zero um negócio, pois nunca se deram a oportunidade de se tornarem empreendedores.

Aqui estão a história de 2 empreendedores brasileiros que começaram um negócio do absoluto zero e construíram uma vida maravilhosa e verdadeiros impérios.

SILVIO SANTOS

O Grupo Silvio Santos, formado por 34 empresas, completou, em 2008, 50 anos de atuação.

Filho primogênito com 5 irmãos de um casal de imigrantes, Silvio já começou a vender suas merendas, no recreio da Escola e começou a fazer suas primeiras moedinhas.

Entretanto, a primeira empreitada – história mais conhecida – foi comercializar capas para títulos de eleitor nas ruas do centro do Rio.

Logo se tornou uma máquina de fazer dinheiro.

Aos 15 anos começou a ganhar uns trocados na Lapa, apostando nos “malandros” da sinuca: Silvio observava atentamente o comportamento dos jogadores e apostava nos melhores.

Durante o dia, trabalhando pelas ruas do centro do Rio, Silvio observava que os vendedores que mais faturavam eram os que melhor se comunicavam. Logo, pensou numa forma original de chamar atenção para as canetas que vendia numa esquina: realizava truques de mágica.

O dinheiro começou a entrar numa jogada genial de marketing: Percebendo que as pessoas se entediavam durante a travessia da balsa que fazia o trajeto Rio-Niterói, Silvio pediu autorização para animar o pessoal com alto-falantes nas barcas. Logo, sacou que era possível ganhar dinheiro revendendo alguns produtos.

Fez um pequeno empréstimo, montou bares nas barcas, procurou uma Companhia de Bebidas, passou a vender cervejas, refrigerantes e a empresa passou a patrocinar apresentações de diversos artistas na barca.

Assim, Silvio se tornou na época o maior vendedor de cervejas do Rio de Janeiro!

Entretanto, percebendo seus próprios talentos em se comunicar com as pessoas, cresceu nele o interesse em se tornar um artista de sucesso. Fez um teste na Rádio e passou.

Durante a década de 1970, atuando como locutor, gravou várias coletâneas de discos obtendo um notável sucesso.

Silvio Santos foi radialista até a década de 1980. Seu primeiro programa televisivo estreou em 1962, obtendo um imenso sucesso. Em 1964, passou a comandar seu programa aos domingos.

No decorrer dos anos, o formato foi expandido e aprimorado no Programa Silvio Santos.

No início dos anos 1970, os diretores da Globo promoveram reformas no padrão de qualidade da emissora, acabando com os programas independentes. Em 1976, Silvio começou a fazer programas na Rede Tupi, ao mesmo passo em que lutava politicamente para obter seu próprios canal de televisão.

Silvio passou a transmitir seus programas simultaneamente na Tupi e na TVS (TV Studios), seu próprio canal e, em 1981, obteve a licença para operar o canal 4 de São Paulo, que se tornou a TVS da capital paulista. A partir das emissoras do Rio e de São Paulo, surgiu o embrião do SBT.

O Grupo Silvio Santos, formado por 34 empresas, completou, em 2008, 50 anos de atuação, acumulando cerca de 11.000 funcionários.

MAURICIO DE SOUSA

Hoje entre quadrinhos e tiras de jornais, as criações de Maurício de Sousa chegam a cerca de 50 países e 1 bilhão de revistas publicadas.

Nasceu no dia 27 de outubro de 1935, sua casa sempre esteve cheia de livros, permitindo um ambiente bastante cultural.

Passou parte de sua infância desenhando e rabiscando nos cadernos escolares. Mais tarde passou a ilustrar pôsteres e cartazes para rádios, jornais e comerciantes da região.

Queria viver profissionalmente do desenho. Para isso, aos 19 anos mudou-se para São Paulo e começou a procurar emprego de desenhista, mas só conseguiu uma vaga de repórter policial na Folha da Manhã, onde trabalhou durante cinco anos escrevendo esse tipo de reportagem, que ilustrava com desenhos bem aceitos pelos leitores.

Mauricio começou a desenhar histórias em quadrinhos em 1959, ainda em seu emprego, quando uma história do Bidu, sua primeira personagem e inspirado no seu cãozinho de infância, Cuíca, foi aprovada pelo jornal. As tiras em quadrinhos com Bidu e seu dono, Franjinha, deram origem ao famoso menino de cabelos espetados, Cebolinha.

Em 1963 ele sua personagem Mônica e, neste mesmo ano, criou junto com a jornalista Lenita Miranda de Figueiredo, a Folhinha de S. Paulo. Em 1987, Mauricio passou a ilustrar o recém-criado suplemento infantil do jornal O Estado de S. Paulo, o Estadinho, que até hoje publica tiras da Turma da Mônica.

Além de criar personagens baseados em seus amigos de infância, como o Cebolinha, Cascão, Chico Bento, Rolo, Tina e outros; Mauricio criou personagens baseados em todos os seus 10 filhos: a Mônica, Magali, Marina, Vanda, Valéria, Marcelinho, Maria Cebolinha (inspirada na filha Mariângela), Nimbus (inspirado no filho Mauro Takeda), Do Contra (inspirado em Mauricio Takeda), e Dr. Spada (inspirado em Maurício Spada).

Somente em 1970, e com o título de “Mônica e Sua Turma”, vários dos personagens já criados por Mauricio nas tirinhas de jornal passaram a aparecer juntos em uma revista própria, formando a hoje chamada Turma da Mônica. Competindo com quadrinhos estrangeiros como Pato Donald, Zé Carioca e Luluzinha, seus quadrinhos permaneceram firmes nas bancas durante décadas.

Mauricio montou uma grande equipe de desenhistas e roteiristas. Os Estúdios Mauricio de Sousa surgiram a partir da necessidade da criação de um time para bancar a produção mensal de histórias completas para as revistas e tiras de jornal, deixando de concentrar a produção nas mãos de Mauricio. Novos projetos puderam então ser conduzidos, como os desenhos animados, licenciamento de personagens e venda de quadrinhos para o exterior.

Os quadrinhos de Mauricio de Sousa têm fama internacional, tendo sido adaptados para o cinema, televisão e videogames, além de terem sido licenciados para comércio em uma série de produtos com a marca das personagens. Há inclusive o Parque da Mônica, localizado em São Paulo, que fechou em fevereiro de 2010. Já existiu também o Parque da Mônica de Curitiba, aberto em 1998 e fechado em 2000 e o do Rio de Janeiro, fechado no início de 2005.

Hoje entre quadrinhos e tiras de jornais, suas criações chegam a cerca de 50 países e 1 bilhão de revistas publicadas. Os quadrinhos se juntam a livros ilustrados, revistas de atividades, álbum de figurinhas, CDs, livros tridimensionais e livros em braile.

Mais de 100 indústrias nacionais e internacionais são licenciadas para produzir quase 2.500 itens com os personagens de Mauricio de Sousa, entre jogos, brinquedos, roupas, calçados, decoração, papelaria, material escolar, alimentação, vídeos e DVDs, revistas e livros. Em 2013, a “Turma da Mônica” comemorou seus 50 anos, sendo uma das marcas mais idolatradas no Brasil.

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